Hipnose Condicionativa apontada como melhor tratamento para vítimas de violência

Prof. Luiz Carlos Crozera

Com abordagem para casos de sequestro, atentados, tentativa de homicídio, assaltos, bullyings, estupros, agressões físicas como morais.

A violência no mundo tem atingido graus alarmantes, se transformou em epidemia, basta assistir aos noticiários diários, muito pouco ou nada se tem feito para auxiliar às vítimas, a razão desse artigo, de cunho é informativo e técnico, uma luz no final do túnel para milhões de pessoas!.

Todas as pessoas estão sujeitas a ficarem expostas nas mais diversas situações de violência, seja doméstica, no campo profissional ou social.

Qualquer que seja as condições da violência, instala-se na mente registros traumáticos,  que quando associados leva as vítimas aos estados de insegurança, medos, fobias, síndromes, pânicos, até mesmo estados depressivos crônicos, em algumas situações podem ocorrer paralisia motora, alteração na pressão arterial, complicações coronarianas e desestabilização do sistema endócrino do organismo.

A mente trabalha de forma associativa, toda vez que o registro traumático é acessado, ocorrem reações metabólicas, emocionais e mudança nas atitudes e comportamento.

Qualquer que seja o tipo e nível da violência, agora há solução e tratamento, efetivo, rápido e definitivo.

Na Hipnose Condicionativa o tratamento não é medicamentoso nem invasivo, em média são utilizadas cinco sessões para que uma vítima da violência possa reconquistar qualidade de vida.

Quais as condições para que uma vítima de violência seja tratada?

– A pessoa deve querer resolver o problema, de forma espontânea.

– Não ter ganhos secundários e nem fazer o tratamento sob pressão psicológica.

– Após tratamento não deve ter mais contato com o(s) agressor(es).

– Possuir sanidade de consciência.

– Ter mais de 8 anos de idade.

Como funciona o tratamento com a Hipnose Condicionativa?

Inicialmente a pessoa passa por uma avaliação, após preenchimento de uma ficha clínica que dispensa longas horas de conversação com o hipnólogo. A partir dos dados levantados na ficha clínica, o hipnólogo desenvolve a estrutura de tratamento, depois desse ponto se estabelece um número médio de sessões.

Em todas as sessões a pessoa passa por um relaxamento progressivo, com duração média de 20 minutos, nesse relaxamento promove-se o desligamento neural de três sentidos perceptivos, o tato, paladar e visão, permanecendo a audição e olfato (para poder ouvir a voz do hipnólogo e manter a respiração), o sensor de crítica do racional é afastado. Numa segunda etapa do relaxamento ocorre o aprofundamento do relaxamento e fixação desse nível, para que a pessoa não entre em sono fisiológico. A partir desse ponto o hipnólogo está dentro da mente, sendo possível aplicar diversas ferramentas de Condicionamento Mental, é nessa fase que ocorre efetivamente o tratamento. Em seguida a pessoa é retirada do sono terapêutico ou estado de transe hipnótico. O tempo médio de uma sessão é cerca de uma hora e trinta minutos.

Uma vez dentro da mente, consegue-se o acesso aos níveis conscientes e inconscientes de memória. Em uma dessas áreas estão instalados os registros traumáticos da violência, ou seja tudo que foi percebido pelos cinco sentidos de percepção durante o momento traumático, que estão fortemente carregados de emoções negativas, além da experiência vivenciada. A Hipnose Condicionativa possui uma ferramenta muito poderosa capaz de remover toda carga emocional negativa, que envolvem os registros ou fatos traumáticos, descondicionando rapidamente  e definitivamente o registro da emoção, que fica permanentemente bloqueada na memória. Esse bloqueio é feito automaticamente nos níveis conscientes e inconscientes da mente. Assim que a pessoa sai da sessão, quando indagada sobre o fato traumático, imediatamente vem a lembrança da ocorrência, mas sem nenhuma emoção. Esse mecanismo desenvolvido no Brasil, na década de 80, muda totalmente o conceito terapêutico e a forma como tratar as mais diversas condições psicotraumáticas, tornando esse tipo de tratamento muito breve, de forma definitiva e não paliativa, além de não conter contraindicações e acima de tudo, ser completamente seguro.

Importante salientar que para esse tipo de terapia funcionar, é necessário que o paciente/cliente consiga atingir um transe bem profundo, ou seja, a ansiedade deverá ser a mais baixa possível durante o relaxamento, para poder acessar e trabalhar, com uma boa margem de segurança, os registros traumáticos que estão alojados no inconsciente.

A mente atua sempre de forma associativa, como após o bloqueio do trauma não haverá mais emoção, o cérebro não mais receberá a tensão originária da mente, é uma nova forma de higienizar a mente dos traumas e abalos emocionais, dessa forma estabiliza-se o centro emocional. Para mudar o comportamento pela Hipnose Condicionativa, cria-se novos  mecanismos de condicionamento, dependendo de cada situação, implantados durante o estado de transe, que ficam gravados nas memórias. Esses registros são disparados mediante gatilhos elaborados especificamente para cada situação, assim, funciona como um programa de computador. Essa é mais uma ferramenta maravilhosa e inovadora que a Hipnose Condicionativa traz para os consultórios médicos e clínicas psicológicas. Em algumas situações é possível fazer modelagem de comportamento, inclusive resgatar registros motivacionais positivos, de alguma parte da vida e transportá-los para o momento presente, reforçando toda energia vital do paciente/cliente.

Para finalizar o tratamento, faz-se uma progressão da mente ao futuro, em que a pessoa consegue se ver, sempre de forma positiva, perante situações que até então havia comportamento negativo.

A Hipnose Condicionativa traz um novo conceito de terapia, totalmente inovador e revolucionário. Vale lembrar que nenhum medicamento ou composto químico chega na mente humana, atuam apenas na fisiologia e funcionam como paliativo nos casos de traumas emocionais, assim, jamais tratarão as causas, agem apenas como inibidores neurais, dando a falsa sensação de alívio, amenizando os sintomas e gerando dependência química, ademais possuem diversos efeitos colaterais e normalmente são indicados para uso prolongado ou contínuo, dessa forma, passado o efeito químico, a causa permanece intacta na mente. As terapias do tipo cognitiva e comportamental também não tratam as causas do problema, só funcionam ao nível consciente, são métodos apenas paliativos, de longa duração e de alto custo, muitas vezes reforçando ainda mais os registros traumáticos, agravando os sintomas.

Recomendação

Uma recomendação importante, muito cuidado ao escolher o hipnólogo que cuidará do seu caso, procure saber onde o profissional recebeu formação e capacitação, se está legalizado para atuar no campo da Hipnose Condicionativa, busque também referências com pessoas tratadas. No portal do Instituto Brasileiro de Hipnologia, com sede na cidade de Jaú – São Paulo, sendo a única instituição credenciada para ministrar formações em Condicionamentos Mental, encontrará o Catálogo dos Hipnólogos Condicionativos – www.institutohipnologia.com.br

Professor Luiz Carlos Crozera é brasileiro, natural da cidade de Jaú, Estado de São Paulo, casado, pai de três filhas, é Autor das técnicas de condicionamentos mental (Hipnose Condicionativa), empregada na hipnose clínica/terapêutica, idealizador do Projeto Psicoterapia Condicionativa nas Escolas, autor da Teoria da Concepção, fundador e Diretor do Instituto Brasileiro de Hipnologia e Sociedade Ibero Americana de Hipnose Condicionativa, membro da Diretoria do SINATEN (Sindicato Nacional dos Terapeutas Naturistas), pesquisador da hipnologia desde 1972, os primeiros contatos com a ciência da hipnose ocorreram na infância, transferidas de pai para filho, palestrante e conferencista.

Fonte: Instituto Brasileiro de Hipnologia – www.institutohipnologia.com.br