Brasil – A Pátria da Hipnose Clínica Condicionativa

Dr. Fortunato Costa

Por formação, e deformação, desde sempre, fui um crente nas ciências exactas.

Mas, depois de ter concluído um Curso Avançado de Hipnologia Clínica Condicionativa – organizado pelo Instituto de Hipnologia Brasileiro em Portugal e ministrado pelo seu Director, o Prof. Luiz Carlos Crozera, o respectivo autor deste método científico, a Hipnose Condicionativa – dou a minha mão à palmatória.

Como informático que sou, afirmo a partir de hoje que CONFIRMEI a convicção que sempre tive de que nós seres humanos, não somos mais do que sofisticados computadores biológicos, com capacidade para aprender, por aquilo que nos entra no nosso sistema informático biológico, de forma consciente, ou subliminar (inconsciente) pelos sentidos e/ou que subliminarmente nos pode ser, também, transmitido pelos genes maternos e paternos do óvulo e do espermatozóide, originais.

Quando tinha cerca de 20 e poucos anos, estava na altura em Macau. Trabalhava para os Serviços de Educação do Território e na década de 1980, organizei e ministrei os primeiros cursos de programação informática de computadores. Os cursos duravam quase um ano e, nas primeiras aulas, tínhamos de explicar o que era um computador.

Na altura, sem nunca tal ter lido, mas para melhor explicar aos meus alunos, lembrei-me de comparar um computador a um ser humano. Explicava que os periféricos de entrada de dados equivaliam aos nossos sentidos ouvidos (audição), olhos (visão), nariz (olfacto), dedos/mãos/pele (tacto), língua (paladar). O falar, cantar, escrever era a forma de saída de informação. E que no nosso cérebro tínhamos a memória RAM que equivalia ao nosso consciente e o disco duro equivaleria ao inconsciente. Estando também no nosso cérebro o tal UCP (Unidade Central de Processamento) que equivaleria à unidade de processamento racional do ser humano.

Os alunos – arquitectos, engenheiros, médicos, advogados, curiosos, … – percebiam esta forma simplista de colocar as ideias e, todos, em sintonia lá íamos andando, depois, para os módulos de programação estruturada, linguagem Basic e Cobol.

Mas, num certo curso, toda esta teoria desmoronou; um médico, depois de ouvir a minha explicação, levantou-se e disse:

– “Um ser humano não tem nada a ver com um computador!” – Saiu porta fora e nunca mais voltou.

Felizmente que não me atirei do Teclado Abaixo, nem me suicidei. Mas, que para mim, foi traumático, foi… tanto que estou, ainda hoje, a falar neste assunto, quase trinta anos depois, para me explicar A MIM MESMO que, nos meus vinte e poucos anos, não estava tão longe da razão, sobre este assunto.

Vejamos…

O Fisiológico é como se fosse o Hardware do Computador e o Psicológico é como se fosse o Software que opera dentro do Computdor.

Tem sido do conhecimento geral que a MEDICINA, com os seus remédios, cirurgias, se destina a tratar dos problemas do foro Fisiológico, ou seja, do nosso Hardware Fisiológico. E quando existem anomalias no nosso Software Psicológico, é a Psicologia que se deveria ocupar delas.

Existe uma ténue área – a PSIQUITRIA – onde as coisas se podem misturar: o caso de lesões físicas no nosso hardware fisiológico que contém o, próprio, software psicológico, como danos físicos no nosso cérebro, que pode afectar directamente o nosso sistema racional. O caso de um acidente, onde uma pancada ou um objecto destrói parte do nosso cérebro. Ou uma má formação genética, como o mongolismo, entre outros exemplos.

Bem…

Será que quando o seu computador tem problemas de software, imaginemos um vírus, você pega num martelo, ou num ferro-de-soldar, ou num alicate, para o resolver? Não, claro que não.

Desta forma, em princípio, você NÃO vai ao médico para se queixar: de que não consegue sair de casa porque tem medo, ou que é muito tímido e não consegue falar com uma senhora de quem gosta muito. Certo?!

Quando você tem problemas no software do seu computador PC (virus, os programas não funcionam), o que é que você faz? Será que se mete a investigar a fundo, no meio dos processos informáticos, ao nível do sistema operativo e dos programas, para tentar perceber porque é que uma determinada instrução, dentro de um programa, está a criar conflitos e a abortar processos, impedindo que o computador faça o que lhe pede? É isso que você costuma fazer?

Se é isso que costuma fazer, pode esperar sentado… pois a sua vida vai ser demasiado curta, para colocar o computador a funcionar correctamente. Você vai chegar ao fim da sua vida e nunca vai compreender, qual a verdadeira causa e a solução para os problemas do seu PC, pois os programas estão em formato binário, incompreensível e você não tem tempo de vida, para os descodificar e resolver.

Infelizmente, é isto o que a PSICOLOGIA CLÁSSICA faz para resolver os problemas no Software Psicológico, dos seres humanos. Tenta compreender as causas da origem dos problemas, dos conflitos, dos traumas; dada a morosidade e complexidade, normalmente, é muito difícil conseguir resultados verdadeiramente satisfatórios.

Lembra-se daquela série televisiva OS SOPRANOS? Recordam-se do Antony Soprano andar na Psicóloga? O que é que aconteceu? Pois… a psicóloga começou, ela própria, também a ir a outro psicólogo. E o Soprano andou lá anos e anos a fio, para no fim continuar na mesma. Acabando por ter de tomar doses industriais de comprimidos e calmantes para lhe reduzir (inibir quimicamente) a Ansiedade, pois a pobre da psicóloga nada conseguiu resolver através da psicologia.

Infelizmente, a verdade é esta: a psicologia tradicional está num impasse! Mas, atenção a culpa não é dos Psicólogos… é das universidades e de uma cambada de teóricos da treta que induziram milhões de jovens a investir as suas vidas nas universidade e a tentar resolver os problemas do Software Psicológico pela via da análise detalhada dos processos, procedimentos, causas, efeitos, conflitos, problemas dentro da cabeça de cada um…

Voltando ao Computador…

Então e o que é que nós fazemos para resolver os problemas do Software do nosso PC?

É tão simples!

A. Primeiro passamos um Anti-Virus para limpar todos os programas maléficos dentro do computador;

B. Se isto não resolve, removemos e instalamos de novo o software;

C. E, se isto ainda não resolveu o problema, então formatamos e instalamos os softwares de que necessitamos, todos de novo!

Pois… temos lá nós tempo, vida e dinheiro para andarmos a explicar a alguém, para tentar perceber os nossos problemas, anos e anos a fio; para no fim, ficar tudo na mesma, ou pior.

Nós queremos é fazer uma limpeza ao nosso Software Psicológico, Remover e Reinstalar Softwares Psicológicos, na hora! Ou numa meia dúzia de sessões.

Acreditem… é exactamente isto, é isto, o que faz a Hipnose Clínica Condicionativa!

Obviamente que se nada disto resolve, então o defeito é de fabrico. E se estivermos na Garantia vamos trocar de computador ou de software… ou vamo-nos queixar à Mamã e ao Papá, pois a culpa do defeito de fabrico também pode ser deles 😉

A verdade é que a Hipnose Clínica Condicionativa é um método de hipnose verdadeiramente excepcional. Consegue numa meia dúzia de sessões resolver problemas psicológicos que a PSICOLOGIA pode levar anos e anos para tentar resolver (grande negócio…) e na medicina é praticamente impossível resolver estes problemas do foro psicológico.

Portanto, é de louvar este novo método de hipnose que, curiosamente, foi criado por um Brasileiro, o Professor Luiz Carlos Crozera.

Afinal… o Brasil não é só o País do Futebol, do Carnaval, do Samba, da Bossa-Nova, … agora é também a Pátria da Hipnose Clínica Condicionativa.

Parabéns Brasil!

Lisboa, 8 de Maio de 2008

Dr. Fortunato Costa

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