Dependência Química X Hipnose Condicionativa
Hipnose Condicionativa revoluciona tratamento de droga dependência
Esse grave problema social tem solução?
Prof. Crozera – Com as novas descobertas da hipnologia científica, é necessário que a Organização Mundial da Saúde (OMS) revise e elabore novos protocolos, quando o tema é tratamento de droga dependência, objetivando direcionar e orientar melhor as políticas públicas, em especial aquelas que estão verdadeiramente comprometidas com a população. A solução é simples, está na mudança do foco das pesquisas científicas, até aqui os estudos e investimentos, até mesmo as política públicas estão desorientadas e direcionadas em tratar somente os “sintomas”, certamente favorecendo e alimentando a maior de todas as indústrias – a farmacêutica, por exemplo: tira-se o crack e receitam-se remédios e medicamentos, que também são drogas, tidas como lícitas e tão caras quanto o crack, possuem efeitos colaterais também devastadores, inclusive destruindo a capacidade neurológica, tanto quanto o crack. O novo foco que propomos para a OMS e as instituições responsáveis no tratamento da droga dependência, espalhadas pelo mundo, deverão estar centrado em sanar as “causas” da drogadicção, o que realmente leva uma pessoa iniciar o vício e não só atacar simplesmente os “sintomas”, buscando soluções paliativas.
Para conseguir chegar até as verdadeiras “causas” do vício, existe um único caminho: o da hipnose clínica. Necessário se faz um amplo entendimento sobre o funcionamento da mente humana, onde estão localizados os verdadeiros motivos, as razões que levam esse universo de pessoas usarem drogas ou álcool, simplesmente como mecanismo de fuga psíquica.
As ferramentas, para efetivamente solucionar ou amenizar enormemente o problema da drogadicção, até mesmo de forma preventiva, está no bloqueio dos registros mentais instalados na mente do dependente, tratando efetivamente as “causas” da droga dependência, ao mesmo tempo instalando na memória registros que geram aversão direta da droga utilizada, para mudança de comportamento e atitudes, assim como criar mecanismos no sentido de desviar da vontade, evitando a busca pelas drogas e as crises de abstinências, elevando a auto-estima que tem relação direta com a imunologia do organismo, assim como desenvolvendo reações ao meio evitando recaídas.
A única forma para entrar na mente, inclusive nos níveis inconscientes da memória, é via hipnose, uma vez dentro dela é possível trabalhar todos os registros lá instalados, absolutamente nada se perde para a mente, carregamos, num processo acumulativo, registros desde a nossa concepção, saiba tudo sobre a revolucionária Teoria da Concepção em http://institutohipnologia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=150:teoria-da-concepcao&catid=3&Itemid=10.
Temos a partir de agora um novo conceito terapêutico, sem a necessidade de investigação dos registros da memória, muito menos trabalhando metáforas, basta remover a carga emocional negativa dos registros mentais, para descondicionar um comportamento e reações fisiológicas, dessa forma a pessoa se liberta definitivamente dos traumas e abalos emocionais, que pode estar carregando desde a concepção ou adquirida na gestação, em algum momento da infância ou adolescência, sempre com a influência negativa do meio. As “causas” de todos os problemas comportamentais estão relacionadas diretamente nesses registros.
Sempre acreditei que a solução dos inúmeros problemas que envolvem os seres humanos, estaria em tratar as “causas” para reverter definitivamente os “sintomas”, nas inúmeras situações da vida humana, dentre elas a drogadicção, é obvio que quando uma mente está doente, cercada de problemas e vibrações negativas, certamente o reflexo aparecerá no corpo e no comportamento, na forma de “sintoma”. Na década de 80 dei início às primeiras pesquisas, elaborando mecanismos que pudessem beneficiar a humanidade, sabe-se que mais de 90% dos problemas dos seres humanos nascem na mente, exatamente nos registros negativos contidos nas memórias, a parte mais difícil foi buscar entender o funcionamento complexo da mente, para poder criar as ferramentas adequadas para cada situação, que agora estou disponibilizando esses mecanismos para a humanidade, todo esse conhecimento não adquiri em livros, muito menos em um banco acadêmico, em 2005 comecei disseminar um novo conceito terapêutico, patenteada como Hipnose Condicionativa, até aqui se acumulam muitos anos de incansáveis pesquisas, sem qualquer apoio governamental ou institucional.
Como solucionar ou minimizar o grave problema das drogas no País?
Prof. Crozera – A receita para solucionar o grave problema social das drogas está pronta, restam agora às políticas públicas enxergarem a luz no final de túnel e começar investir maciçamente e ampliar a capacitação técnica de profissionais, nas mais variadas áreas da atividade humana, especialmente junto aos profissionais comprometidos com a saúde e a educação, como psicólogos, psicopedagogos, educadores, psiquiatras, etc. Após constatar a eficácia das técnicas da Hipnose Condicionativa, elaborei um projeto de grande envergadura social, onde são aproveitadas as unidades de ensino, existentes em todas as localidades do Brasil, tanto pública como particulares, que estão instaladas desde um pequeno povoado até os grandes centros populacionais, onde o enfoque principal é utilizar as próprias unidades escolares como centros terapêuticos, a mão de obra virá mediante capacitação dos profissionais que já atuam nessas unidades escolares e na comunidade, conhecem de perto os estudantes e suas respectivas famílias, são pessoas respeitadas pela comunidade, é a única forma das técnicas chegarem rapidamente para toda população. O “Projeto Psicoterapia Condicionativa nas Escolas” visa tratar desde as crianças, a partir de oito anos, com algum tipo de problema emocional, até os jovens e adultos, inclusive seus respectivos familiares, onde um dos enfoques do projeto é voltado para tratar os drogaditos, a questão da solução dos problemas das drogas no Brasil depende exclusivamente e puramente de vontade política, os únicos investimentos e recursos serão feitos e direcionados, apenas e simplesmente na capacitação de profissionais, os resultados esperados não ficam somente em baixar as estatísticas da quantidade de usuários de drogas, mas na diminuição imediata dos índices de violência e criminalidade nas cidades. Veja detalhes do Projeto Psicoterapia Condicionativa nas Escolas em
http://www.institutohipnologia.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=113&Itemid=43 .
Como as técnicas da Hipnose Condicionativa podem ajudar os dependentes químicos?
Prof. Crozera – Posso citar diversos benefícios, como:
– TRATA QUALQUER TIPO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA, TRABALHANDO DIRETAMENTE AS CAUSAS EMOCIONAIS DO PROBLEMA, PARA REVERTER OS SINTOMAS.
– NÃO NECESSITA RECURSOS ADICIONAIS, NEM DE FÁRMACOS OU QUÍMICOS.
– PODE SER EMPREGADA DE FORMA PREVENTIVA.
– SEM NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO E/OU ISOLAMENTO.
– PACIENTE FICA MAIS PARTICIPATIVO E COLABORATIVO AO TRATAMENTO.
– QUANDO EXISTIREM FATORES GENÉTICOS E/OU HEREDITÁRIOS, ASSIM COMO OS SOMÁTICOS, TODOS SÃO TRATADOS.
– ATUA NO PREPARO E REINTEGRAÇÃO DO INDIVÍDUO NA SOCIEDADE.
– GERA REAÇÕES COMPORTAMENTAIS POSITIVAS PERANTE INFLUÊNCIAS NEGATIVAS DO MEIO, EVITANDO RECAÍDAS FRENTE ÀS PRESSÕES PSICOLÓGICAS.
– IMPLANTA-SE NA MEMÓRIA CONDICIONAMENTOS VOLTADOS A AVERSÃO E REJEIÇÃO DAS DROGAS E ALCOOLISMO.
– AUTOCONTROLE NAS CRISES DE ABSTINÊNCIAS E COMPULSÕES.
– ELEVAÇÃO DA AUTO-ESTIMA E AUTOCONTROLE DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE, NAS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES.
– ACELERA O PROCESSO DE DESINTOXICAÇÃO DO ORGANISMO.
– MOTIVAÇÃO GERAL PARA A VIDA E ATIVIDADES EDUCATIVAS E PROFISSIONAIS.
– AMPLIA A EXPECTATIVA DE VIDA.
– MELHORA EM TODOS OS NÍVEIS DE RELACIONAMENTOS, TANTO FAMILIAR, COMO SOCIAL OU NO TRABALHO E ESTUDOS.
Como a técnica é aplicada?
Prof. Crozera – As principais condições para que o tratamento funcione são: A pessoa ter sanidade mental e “querer” parar definitivamente com o uso das drogas ou álcool.
O tratamento começa com uma análise pré-hipnose, elaborada especificamente para esse tipo de tratamento, onde o terapeuta passa conhecer de perto o paciente, sua rotina diária, as carências e necessidades, as possíveis causas que possam ter disparado a necessidade do uso das drogas ou álcool, como anda a auto-estima e a motivação, inclusive a ansiedade do paciente, o que ele espera do tratamento, quais são as perspectivas do futuro. De posse dessas informações é possível estruturar as sessões de hipnose condicionativa, em seguida inicia-se a fase de tratamento, onde os primeiros resultados são vistos logo após a primeira sessão.
Uma sessão de Hipnose Condicionativa tem a duração média de 1 hora e 30 minutos, consiste em 4 fases, sendo: 1 fase) Relaxamento profundo que possibilita afastar o sensor crítico da mente, levando a pessoa ao estado sono terapêutico. 2 fase) Baixar a frequência mental e fixar o nível do sono terapêutico, evitando que entre em sono fisiológico. 3 fase) Etapa em que é realizado o tratamento, onde são aplicados mecanismos de descondicionamentos e recondicionamentos dos sentidos de percepção, controle da abstinência com desvio da vontade, bloqueio definitivo dos registros traumáticos e abalos emocionais (causas) de todas as espécies e níveis mentais, vivenciados do momento presente até a gestação e concepção, são implantados na memória registros para aversão a droga específica e/ou bebidas alcoólicas, preparar a mente para possíveis reações ao meio, elevação da auto-estima e controle dos níveis de ansiedade, etc. 4 fase) Saída do sono terapêutico.
Qual o índice de melhora ou cura?
Prof. Crozera – O índice de melhora ou cura é grande, principalmente nos casos das pessoas que querem efetivamente e definitivamente se libertar das drogas ou do álcool, nesses casos o índice pode chegar a 80%, livre das crises de abstinências, sem necessidade de internações ou uso fármacos e químicos, o processo de desintoxicação é rápido.
Em todos os casos de tratamento da droga dependência é importante acompanhamento profissional, que orientará o paciente durante o período do tratamento e também a família do adicto, a participação efetiva da família é fundamental para uma melhor recuperação.
A pressão psicológica é a grande responsável em casos de recaídas, que poderá ocorrer durante e pós-tratamento hipnoterapêutico. Em muitos casos, quando nota-se recaídas constantes, sempre é devido à intensa pressão psicológica gerada pelo “meio”, seja no ambiente familiar, social ou profissional, nesses casos o hipnólogo deverá preparar a mente do paciente/cliente para as possíveis adversidades em reações ao meio, prevendo todas as possíveis eventualidades, evitando recaídas, é importante que o hipnólogo promova diálogos com cunho orientacional junto ao meio onde o paciente/cliente convive, entretanto, em diversas situações o meio pode falar mais alto, devido aos conflitos interpessoais, nesses casos existe uma única solução: é necessário tirar ou mudar a pessoa do meio, até da cidade, inclusive indica-se a internação em clínicas especializadas, por tempo indeterminado, objetivando exclusivamente a retirada da pessoa do meio, para ficar longe dos conflitos familiares e das amizades problemáticas. Para o tratamento funcionar efetivamente, o drogadito deve estar preparado para uma total mudança de conduta e comportamento, buscando novos horizontes, novas idéias e projetos de vida, para ingressar numa nova fase da vida.
Quantas sessões são necessárias para uma pessoa se libertar da dependência química?
Prof. Crozera – A quantidade das sessões varia de caso para caso, tudo depende da pessoa querer realmente se libertar da toxicomania, observa-se que quanto mais no fundo do poço a pessoa estiver, a entrega ao tratamento é maior, outro fator importante é a profundidade do relaxamento no momento das sessões, também devemos levar em consideração a boa vontade do terapeuta para resolver o caso rapidamente, assim como as técnicas empregadas, verifica-se, em muitos casos, logo na primeira sessão o problema pode ser resolvido, outros casos demandam um tempo maior de tratamento, chegando até 10 sessões, mais algumas sessões de manutenções quando necessário. O tempo médio de uma sessão de Hipnose Condicionativa é de 1 hora e 30 minutos.
Quais são as exigências para o tratamento?
Prof. Crozera – As exigências são: ter sanidade mental e acima de tudo, “querer” resolver o problema, independente da classe social, nível cultural e financeiro, assim como independe também o tipo de droga usada. A idade mínima para aplicar hipnose é 8 anos.
Tem casos de sucesso?
Prof. Crozera – Especificamente, no caso de dependência dos mais diversos tipos de drogas, os casos de sucesso são inúmeros, o índice atinge 80% de sucesso nos casos tratados, atualmente contamos com um quadro de milhares de hipnólogos condicionativos espalhados por todo Brasil, inclusive em diversos outros países, inúmeras clínicas médicas, psiquiátricas, psicológicas e centros terapêuticos já utilizam da Hipnose Condicionativa, considero ainda um número muito pequeno e insignificante de pessoas qualificadas para atender a crescente e preocupante demanda de drogaditos, que utilizam os mais variados tipos de drogas existentes no mercado. Tenho recebido nos cursos de formação em Hipnose Condicionativa, alguns pais e mães de drogaditos, que buscam as técnicas para tratarem seus filhos em casa, considero atitudes louváveis!. Quando, num primeiro contato, o drogadito busca por conta própria o tratamento, de livre e espontânea vontade, nesses casos existem grandes possibilidades de sucesso rápido, muitas vezes imediato, logo nas primeiras sessões de hipnose, ao contrário quando uma outra pessoa é quem busca o tratamento para o drogadito, agora considero grandes possibilidades de fracasso terapêutico, pois a pessoa usuária está sendo pressionada pelo meio.
O que é drogadicção?
Prof. Crozera – Drogadicção é termo mais adequado para referir uma dependência, quer seja a farmacodependência ou a toxicomania.
Drogadicção significa adição a drogas, conforme o Dicionário Aurélio século XXI. Sua etimologia tem a seguinte explicação: “Adicto”, do latim addictu, é um adjetivo, que significa: Afeiçoado, dedicado, apegado. Adjunto, adstrito, dependente. Em medicina é quem não consegue abandonar um hábito nocivo, mormente de álcool e drogas, por motivos fisiológicos ou psicológicos.
O que leva uma pessoa usar drogas, como a maconha, crack, cocaína, entre outras?.
Prof. Crozera – Muitas podem ser as possibilidades que levam uma pessoa entrar no mundo das drogas, gostaria de enumerar algumas delas:
Concepção negativa – Até hoje ninguém relacionou o uso das drogas as questões da concepção negativa. Ao longo dos últimos anos venho observando que é muito grande o número de drogaditos que tiveram cargas vibracionais negativas durante o ato sexual que os gerou, um filho concebido de forma positiva sempre terá um comportamento saudável.
Genética (DNA) – Outro ponto preocupante são os fatores de cargas genéticas herdadas de pais para filho. Quando um filho é gerado por pais que são ou foram usuários de drogas, podem carregar os traços das drogas na cadeia do DNA, que facilita ao filho entrar para as drogas logo cedo.
Separação, ausência dos pais, desestruturação familiar – É alarmante o índice de separações e divórcios que acontecem em todo mundo, no Brasil estima-se que cerca de 80% dos casamentos são dissolvidos em menos de 5 anos, todo ato de uma separação dos pais, brigas e atritos familiares, causarão reflexo diretamente na vida dos filhos. Vamos lembrar que a base da formação psíquica de todo ser humano começa na concepção, nossa mente já estava pronta nesse momento, esperando a formatação biológica, passando pelo período da gestação, do nascimento, até chegarmos aos 7 anos de vida, antigamente acreditava-se que a base da formação psíquica começava no nascimento até os 7 anos. É certo que os conflitos familiares geram inúmeros transtornos na mente de uma criança, que ocasionam os mais diversos tipos de transtornos comportamentais, abrindo espaço para diversos sintomas, como: transtorno do déficit de atenção e concentração, a falta de interesse e dedicação nos estudos e atividades de casa, agressividade, quando a droga é apresentada para a pessoa emocionalmente instável, certamente terá facilidade para prová-la, onde finalmente entra para a toxicomania.
Abalos emocionais, estresse constante, falta de diálogo, carência afetiva – Abalos emocionais podem levar uma pessoa às drogas, mesmo possuindo boa higiene mental. Podemos citar: rompimento de namoro, morte de alguma pessoa querida, ociosidade, desemprego por longo período, preparação para um vestibular ou concurso, mudança de cidade, estados prolongados de ansiedade elevada, estresse e depressão, dentre outros fatores que levam o ser humano a se fragilizar emocionalmente. Nesses casos a pessoa utiliza a droga como “fuga” dos problemas e, acabam se viciando. Momentos onde a presença de um diálogo motivador, incentivador, um ombro amigo, boa orientação, fazem a grande diferença. Sempre digo que o melhor terapeuta é sempre nosso melhor amigo!.
Envolvimento com companhias erradas e falta de orientação – Jovens e adolescentes, mesmo que tenham uma boa higiene mental, e começam usar drogas, devem-se ao companheirismo, circulo de amizades, certamente amigos próximos são usuários, é como um contágio mental. Instintivamente, os jovens que começam usar drogas muito cedo, são para se exibir ou para se auto afirmarem que já agem como adulto. Se não tiverem uma orientação adequada, principalmente partindo da família, fatalmente mergulharão no vício, normalmente irreversível. O diálogo pai-filho é a melhor forma para coibir o uso das drogas, o papel da escola é de fundamental importância nesse processo.
Seguir modelo errado de comportamento familiar e social – Quando temos deficiência de higiene mental no ambiente familiar ou nos relacionamentos sociais, onde as pessoas da casa (pai, mãe, avós, tios, irmãos) ou amigos próximos são usuários de drogas, esses, inconscientemente, servem como estímulo para contaminar outras pessoas ao vício. A probabilidade, de uma criança tornar-se drogadita, quando se tem exemplos dentro de casa, é na ordem de 70%. Um drogadito, ao fazer uso da droga próximo de uma criança, chamará sua atenção, pela falsa sensação de prazer emanada da droga, que contagiará a criança, transferindo para a criança o desejo de experimentar seu efeito.
Querer fugir da realidade – Qualquer que seja a idade, tipo de droga, quantidade usada, possibilidades de inúmeras desculpas, justificando o consumo, é certo que a pessoa busca fugir da realidade, esquecer ou burlar problemas, normalmente familiares, em vez de solucioná-los.
Como classificar os casos de drogadição?
Prof. Crozera – Sigo quatro parâmetros básicos para determinar níveis dos drogaditos, são eles:
1)Drogaditos eventuais
– São aqueles que possuem tendências a serem portadores do “vício”, nunca compraram a droga, “filam” apenas ou compartilham a mesma droga com outras pessoas. A droga ainda não faz parte efetiva da sua vida.
2) Drogaditos de Primeiro Grau
– São aqueles que compram suas drogas, acabando, não entram no processo de ansiedade para comprar outra. Ainda não condicionaram o ato de usar a droga com alguma atividade diária. Simplesmente usam para relaxar, esporadicamente. Nesses casos, as pessoas ainda conseguem parar por conta própria, quando quiserem, mas podem retornar ao vício facilmente, principalmente quando recebem pressão psicológica ou situações estressoras.
3) Drogaditos de Segundo Grau
– São aqueles que possuem certa dependência, compram suas drogas, quando estiver no final, correm para comprar outra, evitando ficar sem a droga por perto. Nesse estágio, a pessoa é um dependente da droga, seu uso está condicionado antes, durante ou depois de uma atividade diária ou um horário específico. Quando estiver sem a droga, entra em num leve processo de ansiedade, mas controlado. Nesses casos, as pessoas, para deixarem do vício definitivamente encontram certas resistências, ainda conseguem parar com muita força de vontade, possuindo tendências para voltar utilizá-la novamente, sob qualquer pressão ou estresse.
4) Drogaditos de Terceiro Grau.
– São aqueles cuja dependência é total, uma pequena quantidade não é mais suficiente durante o dia, sempre estará com uma quantidade reservada, seu estado psicológico fica alterado quando está sem a droga por perto, pode se tornar nervoso, até agressivo e violento, entra em processo de mau humor facilmente, pode ter hiperidrose (transpiração excessiva), tremores, palpitações cardíacas, insônia, falta de ar. É compulsivo, necessita da droga até para estimular sua digestão e suas necessidades fisiológicas, acorda, às vezes, à noite para consumi-la. Normalmente mascara sua ansiedade, diz que é relaxante e prazeroso (claro que é um disfarce psicológico, uma fuga). Após estar anos nesse estágio o drogadito gostaria de largar sua dependência, infelizmente não consegue sozinho, possuem receio de sofrer, entram facilmente em abstinência, chegam a roubar e até matar para sustentar o vício, naturalmente, precisará de tratamento intensivo e cuidados especiais.
Quais são os sinais quando uma pessoa está usando drogas?
Prof. Crozera – Para as pessoas que convivem com um drogadito é fácil detectar os sinais, qualquer que seja a droga, as pessoas sempre deixam pistas, tanto vestígios materiais como comportamentais:
– Mudança repentina de comportamento e personalidade, com períodos de hiperatividade incomum, agitação, tontura ou vertigem.
– Completa falta de motivação no trabalho com atrasos, faltas frequentes, queda de produtividade, até o total abandono.
– Queda no rendimento escolar, perda total do interesse, até o abandono dos estudos.
– Perda de interesse pelas atividades diárias e rotineiras, tirando das costas as responsabilidades.
– Abandono das atividades que mais adorava praticar, como academia, esportes, leituras, almoço com a família aos domingos, etc.
– Começa se relacionar com amizades suspeitas, supervalorizando-as, passa frequentar ambientes e locais duvidosos e suspeitos.
– Se automedica, sem uma doença para justificar, como forma de aliviar os sintomas da abstinência e ansiedade elevada.
– Descuida-se com a higiene pessoal, deterioração da aparência física, mais relaxado nas roupas e na organização dos seus pertences.
– Insônia e sonolência acentuada, troca o dia pela noite.
– Alteração na questão do apetite ou sede, muda os hábitos alimentares, inclusive horários, perda de peso e massa corpórea. Muda a forma de andar, braços e pernas mais relaxados, enquanto caminha viaja nos pensamentos.
– Irritabilidade e inquietação, ficam agressivas com as pessoas próximas, chegando ter explosões de raiva, se isola no quarto ou sai de casa para perambular nas ruas.
– Estados de isolamento, se fecha, condutas depressiva.
– Atitudes furtivas ou impulsivas, muitas vezes paranóicas, idéias fora do comum.
– Adquire o habito de passar noites fora de casa.
– Uso de óculos escuros mesmo sem sol, olhos constantemente avermelhados e com olheiras, lagrimejam ou secam, a pupila dos olhos altera de tamanho, para maior ou menor, dependendo do tipo da droga.
– Começa ter preferências em ouvir som muito alto, muda sua forma de expressão e comunicação, começa fazer uso de gírias de rua, como a linguagem dos manos, muda o vocabulário devido ao convívio social, emprega termos mais pesados que o normal.
– Tem necessidade cada vez maior de dinheiro, pede e empresta inexplicavelmente, começa se apossar de objetos de valores e pertences de dentro de casa ou de amigos e parentes, se prostitui facilmente, para sustentar a compra das drogas.
– Mente constantemente, se faz de vítima, alterações repentinas de humor, de intensa euforia se alternada entre choro e estado depressivo.
– Normalmente nas roupas fica algum resíduo da droga, resto de maconha, cocaína ou crack, pedaços de papéis, palitos de fósforo, isqueiro, o drogadito possui cheiro estranho na respiração, no hálito, pele apresenta-se pálida e cheiro estranho nas roupas, o colírio passa ser usual, as pontas dos dedos alterados, grosseiros, muitas vezes queimados, problemas nasais e na garganta, dependendo do tipo de droga utilizada.
– Quando começa os tremores, fala arrastada, certa dificuldade de coordenação motora e dos reflexos, são indicadores que a capacidade neural e cerebral está comprometida, chegando ser irreversível!.
Importante salientar que dois ou três desses sintomas mencionados, não significa afirmar que a pessoa está usando drogas, entretanto carece de uma melhor observação e acompanhamento profissional.
Que mensagem o Senhor gostaria de deixar registrada?
Prof. Crozera – A vida de um toxico dependente gira em torno das drogas, desde a escolha das amizades, a escolha das atividades, os horários, os pensamentos, sentimentos, atitudes e comportamento, tudo fica em função da droga. A pessoa gasta a maior parte do tempo usando, pensando em droga, procurando formas de obtê-la e se recuperando dela.
As drogas geram, entre inúmeros outros, problemas de libido, pensamentos de incapacidade, autossabotagem, desistência de conviver em sociedade, tristeza, seu uso é apenas para fugir desses sentimentos, dando uma falsa sensação de potência, energia, vigor e alegria. É uma constante busca da identidade perdida, não consegue mais ter o “Eu” autêntico, o arbítrio e a racionalização estão afetados, como um vírus, é evidente que o usuário está sem controle de si, está desorientado, perdeu a bússola da vida, além de tudo é discriminado, rejeitado, só recebe pressão psicológica e críticas, muitas vezes é agredido moralmente e até fisicamente, é comum que a opção seja a rua, que serve como alívio da tensão, lá ele consegue encontrar pessoas na mesma vibração, faz qualquer coisa para conseguir dinheiro, só para fugir dos problemas, que são acumulativos. A opção pelas drogas é como um grito interior de socorro, não ouvido pelas pessoas em sua volta, sem saber está mergulhado no processo de suicídio.
Ao longo desses últimos 30 anos, como hipnólogo e apaixonado pela solução dos mais variados tipos de problemas que envolvem o ser humano, estudei e conheci profundamente a mente de pessoas condicionadas ao uso de todo tipo de droga, foram milhares de contatos, cada pessoa com sua história de vida, unanimemente todos relataram problemas familiares, no fundo todos querem mudar de vida, não sabem como, sentem medo de terem uma vida normal, sinais de total desorientação, confesso que muitas vezes chorei ouvindo relatos, foram essas pessoas que me estimularam buscar soluções para ajudá-las.
Acredito que os psiquiatras e psicólogos, que lidam diretamente nas questões das drogas, assim como as autoridades públicas e também as religiosas, devem concordar comigo – a cura dos drogaditos está na “mente”, a mente é que está doente, o comportamento é apenas um “sintoma”, ela é que necessita de cuidados especiais, para revertermos os sintomas. Na “mente” nenhum remédio, fármaco ou químico consegue chegar, eles atuam somente no campo fisiológico, passa o efeito e a “causa” nunca será atingida, é disso que se alimentam os “sistemas” projetados e disfarçados de “democracia”, até que ponto existe o verdadeiro interesse em resolver a “causa” da drogadição?. Se a medicina e os governantes tivessem a saída desse, que considero um dos mais graves problemas da sociedade atual, certamente iniciativas teriam sido tomadas, claro que a saída não está nas psicoterapias arcaicas, nem nos remédios viciantes e paliativos, muito menos em construir presídios disfarçados de centros de reabilitação.
Afirmo que é possível resgatar o próprio individuo, dele mesmo, possibilitando que o drogadito redescubra suas forças interiores, deixar a consciência serena e aberta para o recomeço, se libertando das cicatrizes da sua existência, que consiga canalizar energias positivas para fazer o que realmente gosta, sentir o coração vibrando de alegria, felicidade e liberdade, se sentir efetivamente liberto das correntes que o prendiam no fundo do poço, dando uma colorida no dia, na vida, com vontade de continuar, de vencer, de se superar, acreditando que algo muito maior e melhor acontecerá dali em adiante, ter o sono tranquilo e reparador, a confiança da família resgatada, as boas amizades e a profissão restabelecida, se tornar exemplo de força maior, de vitorioso, para si próprio e para orgulho de todos que o ama, conseguir tirar a venda dos olhos e conseguir transformar as pessoas em sua volta, num verdadeiro contágio de felicidade e alegrias, no mais fraternal sentimento de Amor.
Acredito que a maior tristeza para um pai e uma mãe é ver um filho acorrentado nesse universo de problemas, se suicidando dia após dia, então aqui deixo um alerta preventivo: Futuros pais façam dos seus atos sexuais, verdadeiros rituais de Amor, não sabemos quando o Universo nos presenteará com um filho, que nascerá com as mesmas energias que foram vibradas no instante da sua concepção. As mulheres são as verdadeiras responsáveis pelo milagre da vida, quando carregares em seu ventre um novo ser, durante todo período da gestação, lembre-se que aquele bebê se desenvolve a cada instante dentro de si, célula por célula, minuto a minuto, a mente do bebê está ali, captando todos os sentimentos emanados de você mãe, essa mente está esperando há muito tempo para receber um corpo biológico, depois de comprovar a funcionalidade da Teoria da Concepção, estou cada dia mais convencido de que é imprescindível a existência do Amor em cada pensamento, gesto e atitudes, em todos os momentos do nosso dia a dia, jamais permitam que o ódio, a raiva, o ciúmes, a insegurança, os medos, dominem sua vida, principalmente durante todo período de gestação, todo filho que está chegando nesse mundo deveria ser apreciado como uma benção em nossas vidas, um presente único do Universo. Criem seus filhos com muito mais atenção, dedicação e carinho, diálogo e orientação, esbanje Amor incondicional, sejam muito mais participativos e presentes na vida dos filhos, façam que seus filhos se sintam seguros, protegidos e amparados afetivamente, amorosamente, um dia poderão demonstrar eterna gratidão, demonstrando muito orgulho de vocês pais, pela forma como foram criados, essa é a maior receita para coibir que seus filhos se percam na vida. Para finalizar, busque fazer do lar – um “Templo”, de paz e harmonia.
Lamento dizer que, por enquanto, não podemos contar com os “sistemas”, digo todos eles, para ajudar essa população de drogaditos, que se propaga como vírus, para termos uma idéia da gravidade da situação, enquanto você lê esse artigo, centenas de pessoas estão se drogando!.
Respondi as perguntas acima com muita satisfação, considero esse tema é oportuno, devido ao sofrimento de milhões de pessoas, me senti no dever de alertar, orientar e prevenir, de modo geral, toda população, inclusive nossos governantes e instituições, direcionando uma luz no final do túnel para esse gravíssimo problema, que está ceifando, diariamente, a vida de muitos cidadãos. A quantidade de investimentos governamentais e políticas públicas, para amenizar a situação das drogas no Brasil são enormes, infelizmente na direção errada, pois os estrategistas não conseguem enxergar as “causas”, estão afoitos em resolver “sintomas”, objetivando alimentar o “sistema”, considero um grande desperdício, para os resultados serem “zero”.
Reverencio e fica aqui registrado meus melhores elogios aos pais, aqueles iluminados, em pesquisar autonomamente, na busca incansável de formulas e soluções, para socorrer um filho dentro da sua própria casa!. Para finalizar, desejo sucesso na vida de todas aqueles que, com muitíssimo esforço e sacrifício, se libertaram sozinhos e definitivamente do vício catastrófico, esses são considerados eternos vitoriosos, meus parabéns!.
Os profissionais da saúde e educação que queiram conhecer essa ferramenta tão poderosa para mudar a vida das pessoas, que dei o nome de Hipnose Condicionativa, considerada a mais nova linha de hipnose científica mundial, poderão acessar a agenda dos cursos de formação em www.institutohipnologia.com.br, nesse mesmo portal também divulgamos a lista dos hipnólogos que atuam com as técnicas de Condicionamento Mental, caso queira agendar tratamento. Lembrando que o tratamento só terá sucesso se a pessoa “querer” realmente e efetivamente parar com as drogas. Os contatos com o Instituto Brasileiro de Hipnologia, com sede na cidade de Jaú, Estado de São Paulo, podem ser feitos pelo telefone (14) 3622 8027 ou pelo e-mail: contato@institutohipnologia.com.br, onde mantemos uma equipe especializada de hipnólogos e sob minha supervisão direta.
Fonte: Instituto Brasileiro de Hipnologia
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