Hiperatividade e déficit de atenção.
Prof. Crozera, gostaria de compartilhar o caso Karla,11 anos.
Adolescente inteligente com Hiperatividade e Déficit de Atenção.
Passa o dia todo na escola. Estuda na parte da manhã, participa das atividades propostas pela escola na parte da tarde. A mãe vai buscá-la quando saí do trabalho. Filha de pais separados. Tem mais um irmão por parte da mãe (mais velho) e três por parte do pai. Em 2014 passou empurrada pela mãe com muita pressão. Iniciou 2015 com notas baixas e grande dispersão em sala de aula. A adolescente relatou que tinha muita dificuldade em Matemática, Inglês e Português. Quando tirei a Estrutura de Pensamento dela, encontrei os recursos matemáticos. Sinal de que ela tem habilidade para aprender matemática e lidar bem com a disciplina. Dizia não gostar de ler.
Apresentava um quadro de alergia no início do tratamento, muitas cobranças, raiva, medo, traumas. Discurso incompleto > parava praticamente tudo o que iniciava antes de concluir. Muito voltada e Preocupada com os outros… Uso constante de Ritalina.
A maior dificuldade para tratar essa adolescente foi convencer a mãe de que a filha é uma pessoa normal e pode melhorar. A mãe sempre justificou que entendia a filha, porque ela também sofreu com Hiperatividade e que isso lhe causava grandes problemas quase confinando a filha a aceitar a limitação.
Realizei o tratamento com seis sessões.
– Estrutura de Pensamento
– Enraizamento do Histórico contado por ela mesma.
– Quatro sessões de Hipnose Condicionativa.
Cofre ano a ano na primeira Sessão.
Cofre direcionado nas Sessões seguintes. Construí mais de 150 MCs de auto-estima, coragem, aprendizado, neutralizar a opinião dos outros, saúde, para desenvolver o hábito da leitura, dar continuidade e concluir tudo o que decide iniciar. Projeção. Ressignificação com dois colegas bem aplicados.
Enquanto aguardava a mãe que veio buscá-la na última Sessão, houve um atraso por parte da mãe. Como não tinha o celular dela e a filha não lembrava, liguei para o padrasto para me informar o celular da mãe. Oportunidade que ele aproveitou para perguntar como estava a menina e afirmou que tinha dado uma dura nela, que parecia que não estava adiantando muito… Perguntou o que eu ia fazer? Eu informei que aquela seria a última Sessão programada. Vamos dar um tempo… Se precisar, mais para frente podemos fazer novo reforço.
Passados uns 30 dias o próprio padrasto me ligou para informar que a mãe foi chamada na escola porque a coordenação queria saber o que estava acontecendo com a Karla. Observaram que ela mudou muito (palavra usada: radicalmente). Está atenta, aplicada, focada. As notas melhoraram muito…
Um detalhe importante com o qual elaborei vários MCs. No histórico a Adolescente me informou que “no primeiro ano ela era nota dez”.
Pe. João Carlos Minozzo
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